Imagine uma avenida onde cultura, história, lazer e gastronomia se misturam com o ritmo acelerado da maior metrópole do Brasil. Aos domingos, a Avenida Paulista, em São Paulo, ganha outro ar: fecha para os carros e abre os braços para pedestres, ciclistas, músicos, famílias, casais e turistas.
Hoje cercada por arranha-céus e prédios espelhados, a Avenida Paulista nasceu com ares europeus. Inaugurada em 1891, foi inspirada nos boulevards franceses, com terrenos destinados a palacetes suntuosos. Os primeiros compradores foram barões do café e empresários paulistanos, que transformaram a região em uma vitrine de poder e sofisticação.
O nome “Paulista” foi escolhido por um jornalista visionário, como homenagem aos moradores do estado. Com o passar das décadas, os casarões deram lugar a edifícios gigantescos, mas ainda há relíquias históricas que resistem ao tempo e que podem (e devem) ser visitadas.
Se você está se perguntando o que fazer na Avenida Paulista em um domingo, saiba que esse é o melhor dia para viver a experiência por completo. Quando João Victor e eu fomos juntos para fazer o vídeo do canal sobre a Avenida Paulista, chegamos por volta das 10h da manhã e já havia gente praticando esportes e passeando com os pets. Ao meio-dia, a avenida virou festa: música ao vivo, roda de samba, DJs e até bandas de metal ocupavam o asfalto ao lado de ambulantes vendendo cervejinha, churrasquinho e pastel.
Ou seja, aos domingos, a Paulista se transforma em um palco a céu aberto, onde arte, lazer e diversidade se misturam a cada esquina. Por isso, neste post, preparamos um roteiro exclusivo de um dia na Avenida Paulista, com tudo o que você precisa para aproveitar esse ícone cultural de São Paulo: palacetes históricos, mirantes com vista panorâmica, museus incríveis, cafés charmosos e muita comida boa.
Os queridinhos da Avenida Paulista
Casa das Rosas: uma sobrevivente
Logo no início da Avenida Paulista, quase na esquina com a Rua Treze de Maio e a poucos passos da estação Brigadeiro do Metrô (Linha 2 – Verde), está um dos últimos exemplares da era dos palacetes paulistanos: a Casa das Rosas.
Construída em 1935, em estilo eclético com influência da Renascença francesa, ela resiste imponente em meio aos prédios modernos e ao trânsito agitado da região. A antiga residência foi projetada por Francisco de Paula Ramos de Azevedo, um dos arquitetos mais importantes da história paulista, para sua família. Por 51 anos, foi morada de seu genro, Ernesto Dias de Castro, e seus dois filhos.
A visita à Casa das Rosas é uma verdadeira viagem no tempo, já que uma das salas tem uma exposição que conta a história da avenida com várias fotos dos antigos casarões. Caminhar por seus corredores e jardins bem cuidados é mergulhar em uma São Paulo que quase desapareceu. Hoje ela funciona como um espaço cultural aberto ao público, com exposições, saraus, oficinas, palestras e um agradável café no jardim.
E tem novidade: em dezembro de 2025, a Casa das Rosas completa 90 anos. A data promete ser marcada por uma programação especial, com eventos comemorativos que valorizam ainda mais sua história e importância cultural. Por isso, vale a pena acompanhar a agenda da casa pelo site oficial ou redes sociais da casa, especialmente se você estiver planejando uma viagem para o final do ano.
A Casa das Rosas fica no número 37 da Avenida Paulista e está coladinha à Japan House, formando um dos conjuntos culturais mais interessantes da região. É o tipo de parada que enriquece qualquer passeio pela Paulista.
Japan House: um pedacinho do Japão
Bem ao lado da Casa das Rosas, no número 52 da Avenida Paulista, uma surpresa contemporânea. A Japan House São Paulo é um espaço cultural que celebra os laços entre o Brasil e o Japão — afinal, São Paulo abriga a maior comunidade japonesa fora do Japão.
Inaugurada em 2017, a Japan House promove uma programação que apresenta a cultura japonesa contemporânea em diversas linguagens: arte, design, tecnologia e inovação. Mas mesmo quem não tem muito tempo para explorar as mostras pode aproveitar o local para um café no térreo, uma refeição no restaurante Aizomê ou uma passadinha na loja, que vende objetos de design, livros e utensílios japoneses com curadoria primorosa.
A Japan House é daquelas paradas perfeitas para equilibrar o roteiro entre caminhada e descanso, principalmente se você estiver explorando a Avenida Paulista a pé num domingo. Por estar na altura da estação Brigadeiro do Metrô (Linha 2 – Verde), é fácil de chegar e de combinar com outros pontos da região, como o Sesc Paulista, a poucos minutos de caminhada.
A entrada é gratuita e a programação é atualizada com frequência. Por isso, vale sempre consultar o site oficial da Japan House São Paulo ou o Instagram do espaço para saber o que está rolando.
Sesc Avenida Paulista: a melhor vista de São Paulo (com cafezinho!)
Se você quer ver o tamanho real da cidade de São Paulo, o lugar certo para isso é o mirante do Sesc Avenida Paulista. Localizado no número 119, quase em frente ao Itaú Cultural e a poucos metros da estação Brigadeiro do Metrô (Linha 2 – Verde), o prédio de 17 andares abriga um dos melhores pontos de observação da cidade — e o acesso é gratuito.
O mirante fica no último andar e tem paredes de vidro com uma vista panorâmica. De lá, é possível ver a Avenida Paulista inteira e seus arredores, inclusive os contrastes entre áreas verdes, como o Parque Ibirapuera ao fundo, e os edifícios da selva urbana paulistana. Além da vista, o espaço conta com o Café Terraço no topo, muito bom para curtir o visual com um espresso.
Mas atenção! Para visitar o mirante, é bom agendar com antecedência pelo aplicativo Credencial Sesc SP. Parte dos ingressos são disponibilizados às terças, às 10h. Os demais ingressos são liberados diariamente, a cada três horas, também via aplicativo.
Itaú Cultural: arte, memória e tecnologia
Essa dica não está no vídeo, mas vale a pena conferir se você está explorando a Paulista a pé. Uma parada legal é o Itaú Cultural, localizado no número 149, quase em frente ao Sesc Avenida Paulista e a poucos passos da Estação Brigadeiro do Metrô (Linha 2 – Verde). Discreto por fora, mas potente por dentro, o centro cultural é referência nacional em arte, história e inovação, com entrada sempre gratuita.
O espaço abriga mostras de artes visuais, performances, música, teatro e literatura, e eventos interativos que convidam o público a experimentar a cultura de forma sensorial e criativa.
Além das exposições, o edifício oferece também uma biblioteca especializada, loja, e um café no térreo que costuma ser tranquilo e agradável. A programação muda com frequência, por isso vale visitar o site oficial do Itaú Cultural antes de ir, para ver o que está em cartaz.
Por sua localização estratégica e conteúdo de qualidade, o Itaú Cultural é perfeito para combinar com outras paradas como o Sesc, a Japan House e a Casa das Rosas, todas a poucos minutos de caminhada.

Parque Trianon: o oásis
Aqui é fácil esquecer que estamos no coração da cidade mais movimentada do país. No exato oposto do concreto que domina a Avenida Paulista está o Parque Tenente Siqueira Campos, mais conhecido como Parque Trianon. Localizado em frente ao MASP, na altura do número 1500 da Paulista, ele é um respiro no meio da cidade. Com estátuas, árvores altas e sombra fresca, é o refúgio perfeito para descansar entre um passeio e outro. Dá até para fazer um piquenique com as delícias compradas nas barraquinhas ali na entrada.
O Trianon protege em seus 48.600 m² a vegetação remanescente da Mata Atlântica que existia na região antes da urbanização. Com árvores altas, trilhas sombreadas, bancos de descanso e animais urbanos (você pode até encontrar alguns saguis), o espaço é muito frequentado por moradores, turistas e trabalhadores da região que aproveitam o verde no horário de almoço. Aos domingos, então, quando a Paulista fecha para carros, o Trianon vira um ponto estratégico para fugir da movimentação intensa sem sair do circuito cultural.
No interior do parque, vale observar algumas esculturas em meio à vegetação — como a famosa “Fauno” de Victor Brecheret — e reparar nos diferentes níveis do terreno, que revelam a topografia original da avenida.
Para quem estiver explorando o MASP ou a Japan House, o Trianon está a menos de cinco minutos de caminhada. O acesso é gratuito e o parque funciona diariamente, geralmente das 6h às 18h. Se São Paulo às vezes parece exaustiva, o Trianon mostra que a cidade também sabe acolher com sombra e serenidade.
MASP: arte no vão livre
No coração da Avenida Paulista, na altura do número 1578, está um dos prédios mais icônicos do Brasil: o MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. Projetado por Lina Bo Bardi e inaugurado em 1968, o prédio chama atenção pelo vão livre de 74 metros, que se tornou símbolo arquitetônico da cidade. A escolha por esse projeto arrojado atendeu à exigência do doador do terreno, que queria manter livre a vista para o belvedere que havia do outro lado da avenida.
Quem visita o MASP se encanta não só pela arquitetura, mas também pela maneira inovadora de exibir as obras. Ao invés de quadros pendurados nas paredes, as peças ficam suspensas em cavaletes de vidro, uma marca registrada da arquiteta Lina Bo Bardi. O acervo é um dos mais importantes do Hemisfério Sul, com cerca de 10 mil obras que abrangem arte africana, asiática, europeia e brasileira, desde a antiguidade até o século XX.
Recentemente, o museu passou por uma grande transformação com a inauguração do novo Edifício Pietro Maria Bardi, localizado no número 1500 da Paulista, bem ao lado do prédio original. Com 14 andares e mais de 7.800 m² de área útil, o novo espaço dobrou a capacidade expositiva do museu. A boa notícia é que o ingresso é único e dá acesso às exposições de ambos os edifícios. E está prevista ainda a inauguração de uma passagem subterrânea que conectará os dois prédios.
Além das galerias, o edifício abriga também o restaurante A Baianeira (peça a carne de sol com macaxeira e costelinha com vinagrete de abacaxi!), a loja do MASP, salas de aula, laboratório de conservação e um café.
Se você estiver caminhando pela Paulista, o MASP está quase em frente ao Parque Trianon e a poucos metros da Estação Trianon-MASP do Metrô (Linha 2 – Verde). Mesmo que não entre para ver as exposições, vale a pena apreciar o vão livre, que costuma abrigar feiras e manifestações culturais aos domingos.
Dica de ouro!
Aqui a dica é clara: quando for passear na Avenida Paulista, não concentre todas as refeições num só lugar. Com o tanto de opções legais, provar é parte da viagem e da caminhada.

Conjunto Nacional: arquitetura, cultura e jazz
No número 2073 da Avenida Paulista, praticamente colado à Estação Consolação do Metrô (Linha 2 – Verde) e ao lado da entrada da Rua Augusta, está um ícone da arquitetura modernista brasileira: o Conjunto Nacional. Inaugurado em 1958, o edifício é um marco tanto pela sua importância arquitetônica quanto pela sua função urbana: um lugar onde as pessoas moram, trabalham, consomem cultura e se encontram.
Projetado pelo arquiteto David Libeskind aos 26 anos — então recém-formado — o prédio foi pioneiro ao unir residências, escritórios, comércio, cinema e lazer em um único complexo. Desde sua inauguração, tornou-se referência na paisagem paulistana e ponto de encontro para quem vive ou visita a cidade.
Entre as joias escondidas ali dentro está o Blue Note São Paulo, uma das melhores casas de jazz do país, com programação intensa e shows de artistas nacionais e internacionais. Para saber o que está rolando, vale seguir o perfil oficial da casa no Instagram. Mas a dica máxima é a seguinte: o almoço com jazz que tem por lá todos os dias.
E se bater a vontade de fazer só uma pausa charmosa, ali atrás do Conjunto Nacional está o Perseu Coffee House, no térreo do Edifício Santos Augusta. O espaço mistura café especial, docinhos e uma trilha sonora ao vivo, com projeto assinado pelo arquiteto Isay Weinfeld, ideal para quem quer fugir um pouco do burburinho da avenida sem sair do circuito.
Instituto Moreira Salles: cultura em camadas
No número 2424 da Avenida Paulista, praticamente na esquina com a Rua da Consolação e bem próximo à Estação Paulista (Linha 4 – Amarela), está um dos centros culturais mais legais e completos da cidade: o Instituto Moreira Salles (IMS Paulista). O prédio, com sua fachada envidraçada e elegante, convida quem passa a subir e explorar, nem que seja só para tomar um café com vista para o vai e vem da avenida.
Inaugurado em 2017, o IMS é referência nacional em fotografia, imagem e cultura contemporânea. O acervo da instituição é riquíssimo, com coleções que atravessam décadas da história brasileira por meio da fotografia, além de artes visuais, música e literatura. O espaço também abriga um cine-teatro com curadoria criteriosa, uma biblioteca de fotografia, salas de aula, livraria e, claro, um restaurante-café com ambiente acolhedor no alto do edifício. Um lugar perfeito para quem quer combinar cultura com um café, almoço ou apenas uma vista tranquila da cidade em meio ao caos urbano.
Como a programação muda com frequência, vale a pena conferir a agenda no site e no Instagram do IMS Paulista. Mas só o fato de entrar ali, pegar o elevador panorâmico e caminhar pelos andares já vale como uma atração à parte.
Outros pontos de interesse na Avenida Paulista
Além dessas das principais atrações da avenida, há também outras possíveis paradas que você pode acrescentar ao seu roteiro.
Capela Santa Catarina de Alexandria
Parte do Hospital Santa Catarina, a Capela Santa Catarina de Alexandria tem entrada independente voltada para a Av. Paulista. Dentro, essa capela centenária exibe vitrais coloridos, afrescos, estátuas e mobiliário sacro.
Endereço: Av. Paulista 200
Centro Cultural Coreano Brasil
Com a popularidade do K-Pop, das séries e filmes coreanos, não é surpresa que a visitação ao Centro Cultural Coreano tenha aumentado muito nos últimos tempos. Mantido pelo Governo da República da Coréia, eles tem exposições, biblioteca e espaços para cursos, incluindo uma cozinha para aulas de gastronomia coreana.
Endereço: Av. Paulista, 460
Centro Cultural Fiesp
Com espaço para exposições, livraria, teatro / cinema, e um café onde acontecem apresentações gratuitas de música de sexta a domingo, o Centro Cultural da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo é um lugar que atende múltiplos interesses em arte.
Endereço: Av. Paulista, 1313
Cidade Matarazzo: Casa Bradesco e Capela Santa Luzia
A 4 minutos de caminhada da Av. Paulista fica o Cidade Matarazzo, imponente complexo da antiga maternidade Matarazzo que hoje abriga dois hotéis, lojas, jardins tropicais, a simpática Capela Santa Luzia e a Casa Bradesco, um centro de criatividade que oferece mostras temporárias. Vale checar no Instagram e comprar o ingresso adiantado.
Endereço: Alameda Rio Claro, 190
Dica de ouro!
Para quem curte pedalar e quer aproveitar a ciclovia que corta a Paulista de ponta a ponta, existem vários pontos da Bike Itaú ao longo da avenida. É só baixar o aplicativo e se cadastrar para usar as bicicletas.
Outras opções para comer e beber na Avenida Paulista
Na Paulista, ou no entorno dela, há muitas opções legais para comer ou beber, além das que já mencionamos acima. Aqui mais algumas para você aproveitar.
Balaio IMS
Fica dentro do Instituto Moreira Salles. O menu é bem brasileiro e o café da manhã, no 5° andar à partir das 10h, é bem concorrido!
Endereço: Avenida Paulista, 2424 – Bela Vista
Spot
Eu frequento o Spot há mais de 25 anos e é um dos meus restaurantes favoritos em São Paulo.
Endereço: Alameda Min. Rocha Azevedo, 72 – Bela Vista
Bar Astor
Bar com uma pegada boêmia nostálgica, tem clássicos no cardápio como filé Oswaldo Aranha e chope tirado com colarinho correto.
Endereço: Alameda Min. Rocha Azevedo, 72 – Bela Vista
Bráz Trattoria
Sinônimo de boa pizza paulistana, essa unidade da Bráz também oferece massas e outros pratos da culinária italiana.
Endereço: Alameda Min. Rocha Azevedo, 72 – Bela Vista
Rascal
Tem uma unidade na Alameda Santos, mas o legal mesmo é ir na do Conjunto Nacional. Vá com fome e tempo para aproveitar o buffet, um dos melhores da cidade.
Endereço: Alameda Santos, 870 – Jardim Paulista e Av. Paulista, 2073 – Consolação
A Casa de Antônia
Dentro do Conjunto Nacional também fica esse café e bistrô famoso pelos doces, bolos e tortas salgadas como a de bobó de camarão e a tarte tatin de tomate.
Endereço: Av. Paulista, 2073 – Consolação
Gula Gula
Essa rede carioca também tem presença em São Paulo, em uma casa simpática a um quarteirão da Paulista. A salada de carne desfiada é uma delícia!
Endereço: R. Padre João Manuel, 109 – Cerqueira César
Mug
Especializada em cafés e brunch, a filial da Paulista é mais escondida, mas vale a pena ir lá pelo café coado e o bolo de chocolate.
Endereço: Av. Paulista, 1079 – Bela Vista
ROTEIRO exclusivo – Tesouros do Brasil – um dia na Avenida Paulista
Se você quer explorar os 2,8 km da Avenida Paulista no melhor estilo “curtir como um local”, o domingo é o dia perfeito. Com a via fechada para carros e aberta para pedestres, ciclistas e artistas de rua, a avenida vira um parque urbano cultural a céu aberto.
Aqui vai um roteiro inspirado no nosso vídeo do canal Tesouros do Brasil. Coloque um tênis confortável, prepare a câmera e venha com a gente!
10h – Casa das Rosas + Japan House
Endereço: Av. Paulista, 37 (Casa das Rosas) | 52 (Japan House)
Estação de metrô mais próxima: Brigadeiro (Linha 2 – Verde)
11h – Sesc Avenida Paulista: mirante + café com vista
Endereço: Av. Paulista, 119
Agendamento: App “Credencial Sesc SP” ou fila presencial
12h – Clima de rua: ambulantes, música e pastel
Ao sair do Sesc, a Paulista já estará tomada por artistas, feirinhas, rodas de samba e gente de todo tipo curtindo a cidade. Caminhe com calma, ouça uma música ao vivo, experimente um pastel ou uma coxinha na feirinha perto do Parque Trianon.
13h – pausa no Parque Trianon
Endereço: Av. Paulista, 1500
Entrada gratuita
13h30 – Almoço no restaurante A Baianeira, dentro do MASP
Endereço: Av. Paulista, 1578
Você pode visitar o museu depois do almoço, mas o foco agora é o restaurante A Baianeira, no subsolo, com pratos brasileiros super bem temperados. Destaque para a carne de sol com macaxeira e a costelinha com vinagrete de abacaxi. Muito bom!
14h30 – Visita ao MASP: arte no vão livre e no novo prédio
Ingressos: no site oficial ou na bilheteria
Entrada única para os dois edifícios
16h – Conjunto Nacional + Blue Note
Endereço: Av. Paulista, 2073
Estação próxima: Consolação (Linha 2 – Verde) / Paulista (Linha 4 – Amarela)
Siga pela Paulista até o clássico Conjunto Nacional, um edifício multifuncional de 1958. Antes de viajar, confira a programação para visitar o Blue Note São Paulo, uma das casas de jazz mais renomadas do país.
17h30 – Café e docinho no Perseu Coffee House
Endereço: Ed. Santos Augusta – Rua Augusta, entrada ao lado do Conjunto Nacional
A pausa da tarde é no moderno Perseu Coffee House, projeto do arquiteto Isay Weinfeld, com café especial, trilha sonora ao vivo e sobremesas caprichadas. Lugar ideal para descansar os pés e revisar as fotos do passeio.
18h – IMS Paulista: cultura com vista e exposições
Endereço: Av. Paulista, 2424
Estação de metrô mais próxima: Paulista (Linha 4 – Amarela)
Vá fechando o dia com arte e fotografia no elegante Instituto Moreira Salles (IMS Paulista). Suba pelo elevador panorâmico, veja as exposições e aproveite o restaurante no topo com vista para o pôr do sol.
20h – Brinde final no Bar Riviera
Endereço: Av. Paulista, 2588
Eu recomendo: O Negroni ou os drinks clássicos com cachaça e especiarias.
Encerramos o dia no clássico Bar Riviera, um dos mais antigos da avenida, com mais de 75 anos de história. Foi reduto de intelectuais na ditadura e continua sendo um ponto de encontro charmoso, democrático e cheio de história.
Gostou do passeio?
Seja você de São Paulo ou de qualquer outro canto do Brasil, uma coisa é certa: a Avenida Paulista pertence a todos. Ela pulsa cultura, diversidade, história e possibilidades. Aos domingos, então, ela se reinventa: vira parque, palco, feira, museu, jardim, restaurante e sala de estar coletiva da cidade.
Explorar a Paulista a pé é mais do que um passeio. É um convite a ocupar o espaço público, a se surpreender com a arte, a parar para ouvir uma banda de garagem ou simplesmente tomar um café observando o movimento.
Se você curtiu esse roteiro, conta pra gente aqui nos comentários: qual é o seu cantinho favorito da Paulista? Ou tem alguma dica imperdível que faltou por aqui? Vamos adorar trocar experiências com você.
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